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Campo DCValorIdioma
dc.creatorRosa, Flávia Tais Mucarzel-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-20T17:36:37Z-
dc.date.available2020-10-20-
dc.date.available2020-10-20T17:36:37Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1893-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- A seca na visão poética: um estudo sobre a seca na leitura de Zé da Luz e Patativa do Assarépt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVisão poéticapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleA seca na visão poética: um estudo sobre a seca na leitura de Zé da Luz e Patativa do Assarépt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoNo sertão nordestino, a seca é um tema social, histórico e político. A história das secas no nordeste é longa e seu primeiro registro data de 1552, numa ocorrência encontrada em registros portugueses (VILLA, 2000, p. 17). Na primeira metade do século XX, muitas secas, especialmente a seca de 1932, representaram um dos graves problemas sociais do nordeste brasileiro. Naquele ano, os sertões dos principais estados nordestinos encontravam-se em situação de calamidade pública. Na Bahia, “a cidade de Bonfim se encontrava repleta de retirantes, famintos [...]. Em Canindé, o açude principal estava seco, o comércio totalmente paralisado, e não havia sinal algum de chuva: o calor chegava a 38 graus na sombra” (VILLA, 2000, p. 144-145). Na Paraíba, “centenas de retirantes ameaçaram saquear o comércio local em busca de alimentos” (VILLA, 2000, p. 146). Em Pernambuco, “pelas estradas do estado, milhares de retirantes dirigiam-se aos maiores centros em busca de trabalho e comida” (VILLA, 2000, p. 146). No Ceará, “um agricultor encontrou numa rede amarrada à margem da estrada duas crianças agonizantes abandonadas pelos pais. Em Umari de Lajes, outra criança abandonada, morta à beira de um caminho, foi devorada pelos urubus. Os trens que se dirigiam à capital eram invadidos pelos retirantes, e dezenas morriam no caminho, especialmente as crianças” (VILLA, 2000, p.146). A imagem da fome, da fuga em busca de trabalho e comida e a morte de crianças na beira das estradas refletem o drama dos retirantes, vivido a cada seca nos sertões do nordeste brasileiro. Sobrevivendo à seca, o sertanejo soube transformar o drama em poesia. A literatura e a música popular são linguagens produzidas pelo homem que expressa suas experiências – evidenciando valores, crenças, tradições, trabalho, arte e história. A literatura é um elemento constitutivo da realidade social e, também, um elemento de comunicação coletiva, considerada a sua função social nas áreas onde é produzida ou recebida (MOURA, 1976, p. 5). Dessa forma, a literatura se constitui como um elemento de poder, na medida em que o próprio sujeito histórico, pela arte literária, expõe os seus valores e constrói a sua identidade social. Zé da Luz (Paraíba) e Patativa do Assaré (Ceará) são decerto poetas de calibre indiscutível, com seus versos tão ricos no fazer literário e no engajamento social. Assim, contribuem para que temas tão importantes, como a seca, sejam discutidos ao correr de suas leituras. A temática seguinte propõe o empreendimento do diálogo entre a literatura e a história, evidenciando a literatura popular como fonte para a reflexão histórica.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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